Vou falar mais um pouco desse livro chamado "Throw Out 50 Things" Foi lançado no Brasil pela editora Ediouro e se chama "Jogue Fora 50 Coisas".
Denise do blog Tabeteimasu e Alexandre do blog Lost in Japan, obrigada pelas informações sobre este livro. Agora já sei o título e tudo.
Tem coisas fáceis e outras mais difíceis de jogar.
A autora Gail Blanke diz que uma moça jogou fora todas as roupas. Mas deixou uma só. Acho que era a roupa da formatura ou do primeiro emprego, presente dado pela mãe. Esse ela guardou porque trazia boas recordações. Foi usado num momento em que sua vida mudou.
Já aquelas coisas que te deixam pra baixo, incomodam só de olhar é melhor jogar fora. Outra dica: na hora de jogar, se ficar na dúvida se é melhor manter ou jogar é porque não é tão necessário assim, pode jogar.
Vi a seguinte ideia no Japão. Tire foto daquele objeto que vc tem pena de jogar mas está atrapalhando sua vida. Por exemplo, é difícil jogar os desenho, pinturas e trabalhos dos filhos. Eu guardo os desenhos, mas jogo fora coisas grandes. Trabalhos com pet bottles, caixas de leite. Tiro fotos e guardo. Vc pode fazer isso com outros objetos também: roupas, almofadas, o carro, a casa onde você morou anos. Muitas vezes temos só vontade de ver aquele objeto de novo, ficar na nostalgia. Nesse caso uma foto basta. Não dá para guardar tudo, não é mesmo?
Nem é preciso jogar tudo. Dá para dar, passar para frente muitas coisas. O que já não serve para nós pode ser muito útil para outras pessoas. É o caso de coisas para bebês e crianças.
Nos comentários algumas pessoas disseram que o difícil é nos livrarmos de maus hábitos, maus pensamentos, remorsos, mágoas, arrependimentos. É verdade, mas são justamente essas coisas que impedem nosso desenvolvimento pessoal.
Gostei de uma parte que a autora diz o seguinte...
Gail Blanke é coach (a pronúncia é mais ou menos côut ou col-ti). Uma cliente ou aprendiz dela disse: Não sou do tipo que acorda cedo e isso está me atrapalhando na vida pessoal e profissional.
A coach disse: Mas quem decretou que você não é do tipo? O Presidente do país? A Constituição?
Trate já de se livrar disso. De dizer que não sou do tipo. Amanhã mesmo vc vai acordar cedo, vai dizer para vc mesma que quer acordar cedo e vai ao trabalho. Ela fez isso, passou a ir cedo para o trabalho, passou a ser pontual e sua vida profissional melhorou também.
Achei isso interessante. Muitas vezes decretamos para nós mesmos que não somos do tipo. Com isso acabamos nos limitando e deixando de fazer muitas coisas.
Nunca tive coach, não sei direito, mas coach é uma pessoa como a Gail Blanke que dá conselhos para pessoas que pedem para ajudá-los a melhorar sua vida profissional. Ela dá dicas para a pessoa usar melhor seu potencial, o que no final acaba melhorando a vida pessoal também.
Está parecendo auto-ajuda, vou para por aqui. Afinal sou uma pessoa cheia de defeitos e não tenho autoridade para ficar dando conselhos. Mas é justamente por isso que estou aqui escrevendo. Vi dicas nesse livro que eu não conhecia e me ajudaram muito e acredito que pode ser útil para você também.