terça-feira, 23 de março de 2010

Crianças brasileiras no Japão

Eu assino o Jornal Asahi aqui no Japão. (pronúncia mais ou menos assárri).
Na edição de hoje, saiu uma matéria sobre crianças brasileiras no Japão.

O título que me chamou atenção é: ダブルリミテッド 漂流 母語も日本語も身につかない子供たち
Duplamente limitados, à deriva. Crianças que não assimilaram nem sua língua materna nem o idioma japonês.

No Japão as famílias escolhem escola brasileira ou japonesa para os filhos estudarem.



Acima contam a história do menino Vitor (10 anos) que está na foto. Ele chegou ao Japão aos 3 anos de idade com a mãe dekassêgui. Eles retornarão ao Brasil mas estão preocupados porque Vitor não domina perfeitamente o português. O repórter conta que o japonês que Vitor fala também não era bom.
É um caso preocupante dos "double limiteds" que são cada vez mais numerosos em várias regiões do Japão.
O grande problema é que essas crianças não sabem se expressar plenamente em nenhuma língua. Como extensão disso correm o risco de não aprenderem a pensar.



A menina dessa foto acima mora em Shiga. A família está no Japão há 12 anos. A menina estudava em um colégio brasileiro. Como o pai perdeu o emprego, teve que tirar a menina do colégio. Como só estudou em colégio brasileiro, quase não sabe escrever japonês. Atualmente a menina está em casa sem estudar. Há centenas de crianças brasileiras atualmente no Japão nessa situação. Não frequentam escola brasileira nem japonesa.
(obs: hoje existem colégios que seguem o currículo escolar brasileiro no Japão, ou seja as aulas são dadas em português)

Relatam também o caso de uma menina sansei de 13 anos que entrou numa escola japonesa em Shiga. Ela conta que passava o dia todo sem que ninguém falasse com ela. Então ela ficava só olhando para fora da janela. -Acho que ninguém gostava de mim lá- diz ela. Não suportou e deixou a escola depois de 2 meses.

Um sociólogo japonês fala que os nikkeis têm cara de japonês mas não falam japonês e tem atitudes e gestos diferentes dos japoneses. Para essas pessoas a sociedade japonesa é muito fria, pouco receptiva, o que tolhe a vontade dos nikkeis aprenderem. Por outro lado, os nikkeis mestiços sofrem preconceito porque não têm cara de japonês.

Para não misturar as coisas, pretendo contar a minha experiência com meu filho no próximo post.

26 comentários:

Unknown disse...

Olá!
Achei muito lindo seu blog!Que Deus te abençoe! Amo a EBI, faço a obra aqui no Brasil!
Deus te abençoe... Dá uma olhadinha no meu, será um prazer para mim:
rose-brytto.blogspot.com
Vou esperar sua visita ok!
Beijos!

Anônimo disse...

Nossa Elisa, isso é muito triste. pode gerar problemas de depressão entre outros. é como não pertencer a lugar nenhum.
Eu achava que nas escolas brasileiras ai, fosse dada como língua estrangeira o Japonês, isso situaria as crianças na sociedade que vivem.
Espero que algo seja feito pra que isso seja concertado.
Um abraço !!!!

Farofa de Batata =] disse...

O lado psicológico fala mto forte nessas horas, mudanças, um lugar estranho e uma língua dificil (tanto o português qt o japonês) pensam tb...

Espero que o governo japonês pague terapia pra eles, que logo logo eles desatam a aprender ^^

Boa Terça ^^
Miquilis
Bru

Angela disse...

Essa realidade chega a ser cruel. Acho o cúmulo do descaso, pais que não alfabetizam seus filhos em casa. Elisa, se cada pai se responsabilisasse pela educação dos seus filhos não ocorreria essa lástima aí nem aqui. Cada um poderia ensinar o que sabe aos filhos e metade da história estaria resolvida. Infelizmente percebo que mts pais pensam em si próprios e o filhos ficam em último plano.
Esse post é mto discutível...
Abraço querida

Unknown disse...

Oi Elisa..
Muito interessante essa matéria.
É complicado né, mesmo com anceio iniciar uma nova vida no japão,é necessário manter suas raizes. Assim quem acaba perdendo e muito são os filhos. Mas como pra tudo há uma solução. Estou curiosa pra saber qual a foi a sua experiencia.

Beijos

Andrea disse...

Que dó dessas crianças ,imagino como deve ser difícil pra elas .
Aguardo o seu outro post ;;
beijão

Desabafando disse...

Gostei muito do assunto do post mas é triste né? Acho que não tem nada mais triste do que uma criança se sentindo excluída e desprezada por coleguinhas. E como isso está sendo resolvido? Porque tb sempre ouvi falar que se a criança vai pra uma escola bilingue ou tem a convivência com 2 línguas desde pequena, ela aprende mais fácil e pode então se comunicar nos 2 idiomas. Fiquei curiosa pra saber como ocorreu com seu filho.

Anônimo disse...

Oi Elisa
Podemos refletir um pouco?
Os entendidos em comunicação humana, a dividem em 5 níveis:
1- Nível dos clichês; das banalidades; ex: Tudo bem ? Que calôr : será que vai chover? Apareça viu ? Telefona; etc , etc...
Este nível nada acrescenta, nada cria; puro desperdício de tempo.
2 - Neste nível podemos falar durante horas sobre outras pessoas ou sobre acontecimentos. Ex: Podemos conversar horas sobre a vida de uma amiga ou sobre o terremoto do Haiti. Como o anterior, nada de útil gerou.
3- É o nível dos questionamentos:
Ex: De omde vim ? Para onde vou? Que é a vida ? Etc , etc... Neste ponto, a comunicação se torna mais filosófica e nos leva a uma reflexão.
4- Neste nível falamos de nós; nossos sentimentos, nossos anseios, mêdos e desilusões; construimos pontes com os outros e nos igualamos irmanados a todas as pessoas. É UM EXCELENTE NÍVEL
5- Por fim, neste nível as palavras não são mais necessárias; um sorriso, uma expressão, um olhar, um afago, uma caminhada em silêncio de mãos dadas,um coração direcionado a outro coração, uma alma em sintonia com outra alma. Talvez algum dia esta venha a ser a linguagem universal pois todos a entendem. De acordo com os pesquizadores da comunicação 90% da humanidade passa toda a vida exclusivamente nos níveis 1 e 2.
Quem sabe não seria útil ensinar as crianças perdidas no meio de idiomas primeiramente a adotar o nível 5 ? Creio que a absorção da linguagem falada e escrita, tão necessárias ao aprendizado escolar, viria automaticamente como consequência. Não acha?
Mais uma vêz ignoramos o gigantesco poder do amor. Bjs querida. Lenora.

Yuka 5.0 disse...

Oi Elisa,
Que bom você ter postado esse assunto. Anos atrás conheci um executivo japonês aqui no Brasil e a filha dele estudava na Escola Americana daqui. Pois bem, ela não dominava o japonês como os japoneses do Japão e nem era fluente em português ou inglês. E tinha grande dificuldade em se situar. Esse fato me marcou muito e por isso, quando tive as minhas filhas, decidi que elas seriam alfabetizadas no idioma do lugar onde morássemos, para que pudessem pensar e raciocinar. E os outros idiomas elas estudariam a parte, com método. Na época fui criticada e cobrada mas fui adiante. Acho que deu certo.
Sei que dá mais trabalho mas acho importantíssima a participação dos pais na formação dos filhos, não apenas acadêmica mas nos valores também.
Bacio

Anônimo disse...

Que ótima matéria! Meus sobrinhos estudam em escolas japonesas e falam japonês. Os mais velhos não falam português, escrevem mau mas entendem bem! Estão fazendo aula de português. A mais nova fala muito bem português e japonês, é muito esperta! Já o meu marido não teve sorte! Os pais o levaram e não colocaram na escola, ele era o mais novo, tinha 11 anos e as irmãs já haviam terminado o Ensino Médio! Quando ele veio ao Brasil, eu o matriculei para fazer supletivo, pq ele viu a luta que foi para conseguir emprego, sem estudo e sem experiência de trabalho aqui no Brasil! Ele fala e escreve em japonês mas aprendeu tudo com a vivência, foram 19 anos vivendo em Nagano-ken.

Mônica disse...

Elisa
Eu tenho uma irmã chamada Elisa e uma amiga chamada Maria Elisa que mora aqui em BH.
Mas voce é a minha amiga igualzinha as outras. Não tem nem medida. E como se fosse minha irmã Elisa.
Até penso que se parecem.
tenho uma história parecida com a sua.
Minha cunhada criou a 1a escola particular em SA numa época que não tinha pre escolar.
Chegou um pai para matricular seus dois filhos um com 5 outra com 4 anos.
Disse para Ivani que iria para o Japão com a mãe das crianças e que voltaria dalia alguns anos para buscá-los.
Pedia que Ivani não deixasse que esquecessem que tinham pais. Os avós paternos enviavam periodicamnete videos sobre as crianças.
Os anos passaram. Hoje estão no 2. e 3 ano do segundo grau.
Não voltaram para o Japão.
tentaram inumeras vezes e não conseguiram.
Desde muito pequenos moram com os avós. Não sentem mais saudades dos pais.
Mas o que farão?
Continuarão separados?Não sei
Mas são muito bem educados.
Com carinho Monica

Jorge disse...

Elisa,

triste sina destas crianças. O que fazer para melhorar a qualidade de vida delas e lhes trazer de volta a alegria infantil?

Minha amiga, deixo um beijo em teu belo blog!!!

Sou teu seguidor!!
beijo!!!

Anônimo disse...

Elisa,
que pena dessas crianças e de seus pais que muitas vezes estão de braços cruzados, sem poder fazer nada.
Estou curiosa para saber a experiência com seu filho. A propósito:quantos anos ele tem? Olha, eu tenho umas anotações sobre as cidades que fui e se quiser passar para sua amiga me avise que envio por email para vc.
Sempre faço assim: quando viajo faço uma pesquisa na internet e um resumo, pois assim quando chego no local vejo o que descobri e aprecio mais. Todos deviam fazer isso. Leva tempo mas vale a pena.

Anônimo disse...

Elisa,
que pena dessas crianças e de seus pais que muitas vezes estão de braços cruzados, sem poder fazer nada.
Estou curiosa para saber a experiência com seu filho. A propósito:quantos anos ele tem? Olha, eu tenho umas anotações sobre as cidades que fui e se quiser passar para sua amiga me avise que envio por email para vc.
Sempre faço assim: quando viajo faço uma pesquisa na internet e um resumo, pois assim quando chego no local vejo o que descobri e aprecio mais. Todos deviam fazer isso. Leva tempo mas vale a pena.

Lata de Luxo disse...

Ola,Elisa.
Isso tudo e muito preocupante.Creio que isso deve afetar tambem o aprendizado escolar dessas criancas,e uma pena.
Voce colocou muito bem esse assunto e serve para chamar a atencao dos pais para esse serio problema.
Querida tem selinho para voce la no Lata de Luxo,ta?
Grande abraco.zenaide storino.

Elisa no blog disse...

DIEGO,
Causa depressão, desajuste, delinquencia e muitas coisas ruins. Mas sempre tem gente que tira lições positivas disso também. Depende muito da pessoa, das escolas, dos pais.

BRU,
Aqui faltam psicólogos, terapeutas, existe um forte preconceito. Tem muita gente que precisa mas não encontra esse tipo de apoio, infelizmente.

MAUJ,
Obrigada por colocar o link. Achei incrível que nossos temas sejam parecidos. Acho as escolas brasileiras do Japão muito fracas e as japonesas nem são tão boas assim. Resultado: fica muita coisa para ser ensinada em casa pelos pais para os filhos: tanto na formação acadêmica quanto na pessoal. Mais uma vez é o problema que vc falou, da negligência de muitos pais.

Ângela,
Concordo com vc, os pais deveriam se empenhar mais na formação dos filhos. Mas aqui no Japão, dizem que estão muito ocupados trabalhando e deixam os filhos largados e o resultado é esse que mostrei nesse post.

Cris disse...

Oi Elisa, estava passeando pelos blogs e cheguei ao seu, muito interessante esse assunto das criancas, realmente e uma situacao bem complicada, sem contar que a maioria diz que vai voltar pro Brasil no entanto ja estao aqui a muitos anos e nada de voltar ne. Eu tenho um filho no shogakkou e decidi nao voltar mais pro Brasil e ficar no Nihon pra sempre. Estou voltando ao mundo dos blogs que amo, sempre que puder vou dar uma passadinha aqui ta,se puder, da uma passadinha no meu blog, ta fresquinho, comecei ontem rsrs
www.morishome.blogspot.com

Veri Prado disse...

Elisaaa!!
Que coisa isso. As crianças acabam meio japonesas, meio brasileiras mas realmente não sabem ser nem brasileiras e nem japonesas. Isso pode refletir na personalidade delas, não pode? É estranho, como isso existe tanto e a gente nem imagina o que se passa na cabecinha delas.

Beijo grande

Sempre Que Penso... disse...

Olhaaaaaaaaaaaaaaa
interessantíssimo saber!!!!!!!!
Adorei o post,e estou louca pra saber de sau historia com o filhote!!
Saudades menina!!!
Grande Beijo!!

Kiyomi disse...

Elisa, desculpa a demora em postar e responder, mas era um tema que eu precisava ler com calma, pois é um dos temas bem delicados.
Como a maioria, falta muito a participação da família para a criação e educação dos filhos. A maioria dos pais que vejo aqui, pensam em trabalho, em dinheiro e esquecem de ter ao menos um (bom) espaço para conviver com os filhos. Resultado: crianças fora da escola, negligenciadas, sem fazer nada, depois sofrendo de depressão, despreparo e na pior das consequências: caindo na deliquência.
Entristece-me quando eu vejo/ouço muito esses casos. Mas existem exceções: tenho três amigas que tiveram/trouxeram os filhos ainda antes da pre escola (detalhe: elas eram mães solteiras), puseram em escolas japonesas, enfrentaram todas as adversidades e hoje elas estão bem casadas, os filhos aceitam o novo pai, e os filhos estão bem encaminhados. E o filho de uma delas ano que vem termina o colegial! O lado meio ruim é que como eles não falam bem o português (mas perfeitamente o japones), se resolverem fixar residencia no Brasil, a adaptação será complicada.
O outro caso feliz é o seu, que já presenciei e admiro muito.
Gostei mesmo do post. Pra pensar e refletir muito.
Beijo, Elisa!

Elisa no blog disse...

ELIZ,
Vou falar sim, da minha experiência. Mas é certo que a situação de muitas crianças é triste.

ANDRÉA,
Sim, a situação é difícil, mas acho que para tudo há solução.

DESABAFANDO,
Também sempre ouvi que a criança criada em ambiente bilingue aprende as duas línguas. Mas aqui ocorre um fato curioso: não aprendem nenhuma das duas línguas devidamente. é um dos riscos.

LENORA,
Muito interessante e instrutivo o seu comentário. Acho que as crianças retratadas nessa matéria do jornal usam só o nível 1 e 5 com os pais. Quando há amor como vc fala, tudo se completa. O difícil é quando há amor, mas por algum motivo os pais negligenciam os filhos.

YUKA,
Seu comentário é uma lição de vida. Não sabia que foram contra a sua decisão. Mas em que aspecto, queriam que vc falasse em japonês ou inglês com suas filhas? Não queriam que ensinasse português? Vc tem razão, a participação dos pais é decisiva na formação dos filhos.

Anônimo disse...

Ai Elisa que triste deve ser... ter q aprender uma nova lingua acredito que tao dificil e complicada como o japones, assim estantaneamente deve ser frustrante para as crianças e ate para nos que somos + crescidos rs,

quando vc fala q elas nao dominam a lingua raiz é pq elas nao falam direito ou é pq nao sabem escrevem bem? bom acho q muitos brasileiros nao sabem nem a propria lingua, eu mesmo as vezes cometo muitos erros de grafia nao sei se ja reparou...

acho q para pessoas assim deve-se falar a lingua matriz em casa com os pais e aprender a lingua estrangeira na escola e falar ela no dia a dia.

Aninha disse...

oi querida
tudo bom?
faz tempo que nao venho aqui.

eu sinto muita pena dessas crianças pois elas são as mais lesadas em situações como esta.
não ficaram nem lá, nem cá.
e provavelmente necessitarão de um esforço triplicado para conquistar um espaço nesse mundo de hoje em dia.

mas tb não podemos esquecer que muitos brasileiros criados aqui mal falam português também, né?
educação é um tema crítico.

besos

Elisa no blog disse...

DIANA,
Vc tem muita consciência por ter colocado seu marido em supletivo, é uma iniciativa muito importante. Também acho que o estudo acaba abrindo muitas portas para o indivíduo.

MÔNICA,
Fiquei chocada e triste com seu relato. É muito triste viver longe dos pais. Às vezes acho que mesmo com as dificuldades encontradas no Japão, é muito importante os filhos viverem perto dos pais.

JORGE,
Obrigada pela visita. Acho seu blog muito gostoso, sempre vou lá quando quero ver palavras bonitas.

MARÍLIA,
Meu filho tem 13 anos agora.
se não for te incomodar muito, queria pedir suas anotações de viagem por e-mail, obrigada.

LATA DE LUXO
Obrigada, vou buscar o selinho.

CRIS,
Vi seu URL e já fui lá visitar. Parabéns pelo novo blog. Espero que vc esteja pelo menos conversando em português com seu filho, assim ele vai aprender. Ou vc não acha isso importante?

Elisa no blog disse...

VERI,
sim, acho que acaba refletindo na personalidade e na identidade das crianças.

MELANIE,
Vou contar do meu filho, aguarde.

KIYOMI,
Agradeço por ter lido com tanto cuidado.
Obrigada por ter contado sobre casos que vc conhece. Obrigada tb por citar o meu caso como algo que deu certo. Na verdade, como ele tem 13 anos a educação ainda está em andamento

FABIANO,
Vc falou sábias palavras, mas essa coisa simples e óbvia muitos pais não fazem em casa. As crianças aprendem japonês na escola e os pais falam japonês em casa tb, por isso os filhos acabam não aprendendo português.

ANINHA,
Obrigada por enriquecer o post com seu comentário. Realmente vc pegou num ponto que não apontei. Se já está difícil para quem é fluente em idiomas, essas crianças terão que fazer esforço triplicado para conquistar um espaço no mundo de hoje. O Mais provável em muitos casos é que não farão esforço algum e terão que se contentar com sub-empregos ou uma vida não satisfatória.
Concordo que muitos brasileiros daí não dominam bem a língua tb.

Bah disse...

Nunca pensei em ter filho no Japão, mas quando vinha na cabeça a ideia de ficar muito tempo fora, comecei a cogitar, mas confesso que tinha muito medo, apesar da ajuda do governo, apesar de tudo. Era o meu medo de não conseguir se adaptar em nenhum dos idiomas, entre outras coisas.

Kisu!

Ikebana e rouketsu-zome

Minha avó Tokie Fujii tinha por hobby 生花 (ikebana) e 臈纈染(ろうけつぞめ- pintura em couro utilizando cera) A parte do assento do banquinho do piano ...